PRÓLOGO:
Há mais de um século eu vivo em segredo, vivo em anonimato ao redor do mundo. Tenho um passado repleto de coisas horríveis o qual eu não me orgulho. Eu estive fora a muito, muito tempo. mas agora eu estou de volta. Eu nem por onde começar, a final, a muito tempo eu deixei meu lado humano para recorrer ao meu instinto natural. Eu sou um assassino. Mystic Falls sem foi a minha casa e agora que estou de volta, tenho que tentar pelo menos a voltar a ter uma vida...normal. Vou começar por ela. Eu sei o risco mas não tenho escolha, preciso conhece-la; E essa é a minha história. Eu sou um vampiro.
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-Esse nevoeiro está terrível Will! Dizia Mary enquanto olhava através da janela do carro a estrada lá fora.
-Nem está tão ruim assim, Mary.
-Claro que não, por que não sai lá fora e vamos brincar de pique-esconde então Will? Disse Mary num tom sarcástico.
-HAHA, engraçadinha!
[...]
-Você arrasou hoje com aquele carinha chato no show! Disse Mary gargalhando.
-Mas é claro, ele disse que eu não tinha coragem e provei para aquele idiota. Respondeu Will todo orgulhoso.
-CUIDADO! Gritou Mary desesperada ao ver uma silhueta que apareceu do nada bem na frente do carro. Seja lá quem for a pessoa, ela foi atropelada ''com tudo'' pelo carro que estava em alta velocidade.
Will rapidamente parou o carro, os dois trocaram olhares apavorados e saíram do carro para socorre-lo.
-Chama a polícia! Disse Will para Mary enquanto corria até a pessoa que estava jogada no chão.
Mary continuava desesperada e por sorte conseguiu achar rápido o seu celular na bolsa e discar para o número da polícia.
Will se aproximou do corpo que estava imóvel no chão. Tocou em sua mão e reparou em um lindo anel, diferente porém magnífico. Era de um azul incomparável. Viu que era um homem.
-Moço...tá tudo b...? Não deu nem tempo para Will terminar sua pergunta um tanto óbvia. O homem que antes parecia inconsciente atacou com suas presas afiadas o pescoço de Will. Sim, um vamp...
-Will! Eles já estão...vindo. Will? Mary se virou e Will não estava mais lá, e nem o outro cara.
-Will! Gritou mais uma vez, mas novamente não ouviu nada. Assustada, pegou uma lanterna que estava em sua bolsa.Mary se assustou ao ouvir alguma coisa caindo em cima do carro. E ao olhar...
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.
O corpo de Will, todo ensanguentado. Mary correu no mesmo instante, mas não havia nada a fazer. Ele estava bem atrás.
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Querido diário,
Hoje acordei com apenas uma certeza. Vai ser diferente. Não vou ser mais a garotinha que perdeu os pais e que fica perdida desde então. Vou conversar, rir, agir normalmente. E quando me perguntarem se estou bem, direi que '''sim, eu estou bem.'' Como primeiro dia de aula depois das férias, essa é a minha promessa: Vou ser uma nova Elena, ou simplesmente voltar a ser a Elena que eu era antes de tudo isso acontecer.
Elena guardou seu diário e arrumou um pouco seu cabelo olhando pela janela com seus olhos despertando um:'' estou tentando.''
Desceu até a cozinha onde Tia Jenna estava toda atrapalhada tentando achar a sua bolsa.
-Elena! Graças a Deus. Você viu minha bolsa?Perguntou Jenna segurando nos ombros de Elena desesperada.
-Acho...que não. Respondeu Elena olhando ao redor da cozinha.
-Droga! Jenna se direcionou para a sala na sua tentativa desesperada.
Elena se sentou na mesa pegando um pedaço de bolo junto com uma caneca de café. Rapidamente ligou a televisão:
''Noticiário: Desaparecidos ontem á noite! Mary e Will Tompson. Polícia ainda procura pistas.''
-Eu tô morrendo de fome! O que tem pra comer aí? Jeremy gritou descendo as escadas apontando para a mesa na cozinha.
-Ham....tudo?! Elena respondeu como se fosse óbvio.
-Engraçacinha.
-ACHEI! Gritou Jenna com a bolsa na mão. -Vocês ficam bem aqui não é?Eu preciso ir e...
Elena a interrompeu: -Tudo bem Tia Jenna, a gente se vira aqui.
-Ai que ótimo. Então é...to indo. Tchau. Disse Jenna já saindo.
-Então...você fica bem aí? É que eu combinei de ir com a Bonnie hoje pra escola.
-Não tudo bem, eu vou depois.
-Ta tudo bem Jeremy? Perguntou Elena se aproximando dele.
-Tá, eu to bem Elena!...Não enche! Respondeu grosso subindo novamente as escadas.
[...]
-Então quer dizer que você é uma bruxa? Perguntou Elena para Bonnie, que permanecia atenta no volante.
-Exatamente, quer dizer, segundo minha vó eu sou Médium.
-E você...sabe...já testou seus poderes sobrenaturais?
-Esse é o problema. Eu apenas tive algumas visões. Eu queria que meus poderes viessem logo.
-Calma Bonnie. Você soube dessa história de bruxas há quanto tempo mesmo?
-Hum...Há dois anos, eu acho.
-Exatamente, e é por isso que... - Elena não conseguiu terminar sua frase por que um pássaro entrou na frente do carro, o que fez Bonnie frear na mesma hora, rapidamente.
-Ta tudo bem??? Perguntou Bonnie olhando para Elena que estava com uma cara de susto e ao mesmo tempo um pouco de medo.
-Tá, eu...acho que sim. Eu acho que...não posso mais me assustar com carros. Disse Elena timidamente.
Bonnie apenas assentiu com um leve sorriso no rosto.
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Jeremy logo avistou Vickie encostada numa árvore conversando com mais duas garotas. Assim que ela o viu, se despediu delas e veio em sua direção sorrindo.
-Vickie...que bom ver você. Mas Vickie se quer respondeu e o atacou, literalmente. Seus lábios roçavam nos dele com voracidade.
-Oi. Respondeu toda manhosa puxando os lábios de Jeremy levemente.
-Então...trouxe meu presentinho?
Jeremy soltou uma de suas mãos que estavam na cintura de Vickie e enfiou em sua bolsa, logo retirou um pequeno vidrinho junto com uns comprimidos( de drogas).
-Aqui. Disse jogando alguns na mão de Vickie, que logo enfiou na boca. -Não toma mais desses em menos de duas horas.
Vickie respondeu com um risinho o agarrando de novo.
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Elena e Bonnie viraram em direção ao corredor principal. Onde todos estavam conversando, rindo, pegando ou guardando seus materiais. As duas pararam em frente ao armário de Bonnie que estava pegando seus materiais e guardando alguns. Elena se virou para trás e avistou Matt a olhando incrédulo e o pior de tudo isso, é que Elena sabia o por que ele estava assim com ela. Então ela acenou para ele sorrindo, mas sem mostrar os dentes. Matt fechou o seu armário e se virou indo em bora.
-Ele me odeia. Resmungou Elena para Bonnie.
-Isso não é ódio, é só ''você me largou mas eu ainda te amo e eu sou muito orgulhoso pra dizer isso pra você.''
Elena franziu sua testa.
-Elena! Exclamou Caroline surgindo do meio da multidão quase a esmagando com seu abraço.
-Caroline... Disse Elena meio sem graça.
-Coitadinha de você! Tá tudo bem? Nossa, eu nem como você conseguiu voltar pra escola hoje, eu...
-Caroline, calma.
-Desculpa, mas...você tá bem?
-Eu tô sim.
-Sério?
-É, sério. Eu...to bem.
Caroline se virou para Bonnie.
-Bonnie, como é que ela tá? Ela tá bem?
-Caroline! - Disse Elena - Eu ainda to aqui.
-Desculpa...Então, a gente se vê depois?
-Claro. Bonnie e Elena responderam juntas.
-Então tudo bem. Tchau. Respondeu Caroline saindo rapidamente, toda sorridente.
Bonnie e Elena apenas trocaram olhares irônicos.
-Sem comentários. Disse Elena a Bonnie.
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Ao final da aula, Elena fez o que sempre fazia. Quero dizer, desde que seus pais morreram. Ela andou uns 15 minutos até chegar no cemitério da cidade: Cemitério Mystic Falls.
Ela se sentou no chão encostando em um carvalho que fica bem de frente para o túmulo de seus pais. Tirou de sua bolsa seu pequeno diários de capa verde aveludada e sua caneta preferida. Seus olhos foram direto para o túmulo e depois voltaram para o seu diário. E logo começou a escrever:
Querido Diário,
Eu sobrevivi ao dia de hoje. Devo ter dito ''estou bem'' umas 37 vezes. Nenhuma delas era verdade, mas...ninguém percebeu. Acho que quando as pessoas perguntam como você está, na verdade não querem saber a resposta. Elas apenas perguntam.