15 janeiro, 2012

Bloodlust: 1ª temporada - Welcome

                                            4 de Julho
Querido diário,
Hoje acordei e disse a mim mesma: a partir de hoje vou ser uma nova Elena, não vou ser mais a garotinha doce e gentil que tem pais separados e vive chorando quando está sozinha. Desde que meus pais se separaram, tudo que eu escrevo tem a ver com: me sinto sozinha, parte de mim se foi, não consigo mais sorrir...Prometo que vai ser diferente diário, eu preciso que seja diferente.
Agora vamos ao que importa, adivinhe onde eu estou...Sim, dentro de um carro, e já faz um tempão que eu estou aqui dentro...Veja só minha situação diário: pernas pra cima quase encostando no vidro da frente, toca rosa na cabeça, fone de ouvidos enormes - ouvindo Enjoy the silence- afinal sempre que eu quero me distrair, eu coloco essa música, de alguma forma misteriosa ela me deixa alegre... E com você no meu colo, afinal, hoje finalmente eu encontrei essa caneta que eu estou usando enquanto eu arrumava minhas coisas, ela estava embaixo do colchão, nunca vou saber como ela foi para lá, enfim...
Eu estou um pouco irritada aqui dentro, primeiro por que uma coisa que eu odeio é ficar sem fazer nada, e é o que está acontecendo. Segundo, minha mãe tem a capacidade de ser muito irritante quando ela quer, por incrível que pareça, ela não conseguiu parar de falar nenhuma vez durante todo esse tempo aqui dentro do carro, ela fica falando que eu e o Jeremy vamos amar morar com o meu pai em Mystic... Mystic Falls, acho que é esse o nome da cidade. Não sei não, por mais que eu odiasse Forks, acho que vou sentir saudades...Mesmo eu não me encaixando em nada de lá.
Minha mãe fica falando que lá é o lugar perfeito para passar férias, que é um lugar cheio de mistérios e histórias. Bom...falar em mistérios, eu até que posso me interessar, mas no fundo eu sei que ela só está falando isso pra incentivar eu e o Jeremy...Não está dando muito certo isso.rs
Jeremy está até sorrindo de tanta felicidade, mas isso é por que agora ele vai ter a chance de me atormentar durante um mês inteiro, finalmente ele conseguiu...eu mereço.
Eu acho que já estamos chegando, pois é, provavelmente amanhã eu vou estar escrevendo de como é entediante esse lugar. 
                                                                                                          Até mais, vou sentir saudades.


Elena guardou seu diário e seus fones de ouvido junto á mochila que sempre levava junto com ela, ela sua mochila da sorte.
Depois de uns 40 minutos que estavam na cidade, a mãe de Elena estacionou o carro em frente á uma casa não muito grande, paredes brancas, janelas de madeira.
A mãe de Elena foi a primeira a sair do carro, e já foi abraçando Charlie,  que já estava esperando os dois na varanda.
Jeremy foi o segundo a sair, com uma cara emburrada ele subiu as três escadas que tinham na frente até a varanda onde estava  Renee e Charlie.
-Tudo bem filho? Perguntou Charlie.
Jeremy nem se quer se deu o trabalho de dizer um misero ''OI'' e entrou, subindo as escadas sem dizer uma única palavra.
Elena por mais que estivesse na mesma situação de Jeremy, ela foi educada com Charlie.
-Oi pai. Disse num tom de voz suave.
-Oi filha! Disse Charlie sorrindo.- Pode ir subindo as escadas, seu quarto é a última do corredor.
-Tudo bem.
Elena subiu as escadas, seguiu por um corredor e abriu a última porta como seu pai tinha dito a ela.
O quarto era simples, mas caprichado, do jeitinho que Elena gostava:
Paredes brancas, uma cama de casal no fundo com um criado-mudo ao lado, duas janelas uma de cada lado da cama, um penteadeira ao lado, um armário, uma cômoda...''Está ótimo, mas preciso mudar algumas coisinhas...''Pensou ela.
Elena jogou sua mochila no chão, e se jogou na cama.
''Onde eu vim parar?'' Pensou ela.

                                                                   ***
''O que eu fiz pra merecer isso?'' Pensou Jeremy ao entrar em seu quarto, jogou suas coisas em algum canto e foi olhar pela janela, lá fora podia ver uma floresta atrás da casa.
''Mamãe me trouxe para um zoológico''. Pensou em quanto dava um risinho.
                                                                ***
Elena pensou em sair para andar, pois se ficasse ali iria ficar irritada.
Ela pegou seu diário e desceu as escadas, seu pai estava na cozinha comendo alguma coisa.
-Onde vai Elena?
-Eu vou dar uma volta por ai pai, mas eu não demoro, prometo.
-Tudo bem, só não vai muito longe.
-Tudo bem.

Elena começou a andar pela calçada, depois de uns 20 minutos andando, ela achou uma trilha á uns 30 metros. Elena resolveu seguir aquela trilha para ver onde dava.
Elena avistou um portão velho, um pouco enferrujado, Elena percebeu que era um cemitério, outras pessoas ficariam assustadas ou já teriam voltado mas Elena, não, afinal, Elena passava quase o dia inteiro no cemitério de Forks, era o único lugar onde ela se sentia bem.
Elena andou durante uns 5 minutos e se ajoelhou sobre uma lápide abrindo seu diário de capa roxa almofadada:

Querido diário,
estou exatamente dentro de um cemitério em quanto escrevo isso. Eu sei que é muito estranho uma garota de 17 anos como eu ficar em um cemitério, mas só que eu não sou normal, nunca fui e nunca vou ser. 
Enquanto ao meu quarto novo? bem...não é igual ao meu em Forks, mas eu até que gostei, diferente do meu irmão que deve estar dando piti agora lá em casa com o meu pai, é estranho dizer ''meu pai'' desde que minha mãe se separou, eu sempre tratei ele como ''Charlie''.
Já estou me preparando pra amanhã ter que aguentar meu Irmão o dia inteiro me provocando, mas tudo bem, eu sei lidar com ele.
Olha só, estou apenas á alguns minutos fora de casa e já estou sentindo saudades de meus fones de ouvidos.
PS: Não sei como minha mãe não me ligou ainda. Amanhã é certeza que ela vai ficar á cada 5 minutos me ligando.
Enquanto a Mystic Falls, nada a declarar, ainda é muito cedo pra isso.rs


Elena estava olhando para seu diário e sorrindo, quando percebe uma névoa se formando ao seu arredor, de repente um corvo com asas enormes voa sobre ela e desaparece sobre a névoa, ela se levantou rapidamente. Elena podia jurar ter visto alguém atrás dela, em um rápido movimento saiu correndo de lá, Elena estava assustada com tudo aquilo.
Derrepente ela bate em alguém e cai no chão.
-Desculpa é que eu estava correndo e..Quem é você? Perguntou Elena.
-Desculpe, sou Stefan. Disse ajudando-á a levantar.
-Obrigado, me chamo Elena, anel legal. Disse olhando para um pequeno anel com uma pedra azul em sua mão direita.
-Ah..é de família, esquisito não é? Perguntou Stefan.
-Não, não é só...diferente. Disse Elena sorrindo. - O que foi?
-Machucou alguma coisa?
-Eu não sei, deixa eu ver. Apoiando-se em uma pedra para levantar a barra da calça.
Tinha um pequeno machucado no tornozelo de Elena.
-Cuide disso. Disse Stefan se virando de costas.
-Ta tudo bem Stefan, é só sangue. Disse desvirando a barra da calça.
Stefan tinha sumido. Elena achou aquilo tudo muito estranho, então voltou logo para casa, afinal tinha que fazer um curativo em seu machucado.

Elena chegou em casa e entrou em silêncio, não seria nada legal no primeiro dia Charlie saber que sua filha tinha se machucado. Elena chegou em seu quarto, fechou a porta e depois de quase uma hora ela conseguiu fazer o curativo.
                                                          *****

há mais de um século eu vivo em segredo, mas eu não tenho escolha eu preciso conhece-la.
Não consigo parar de pensar nela desde aquele dia em Forks na festa de aniversário da cidade. Desde então eu tenho seguido ela, até que descobri que ela iria passar um tempo aqui em Mystic Falls com o pai junto com seu irmão, Jeremy.
Hoje a vi saindo de casa e resolvi segui-lá. Ela entrou no antigo cemitério, logo se sentou encostando em uma lápide e escrevendo no seu diário. Eu fiquei do lado de fora do cemitério andando, derrepente ela vem correndo desesperada e bateu em mim e caiu no chão, eu iria perguntar o que houve com ela, mas não poderia fazer isso sem ao menos conhece-lá direito.
Eu resolvi ser apenas educado.



-Desculpa é que eu estava correndo e..Quem é você?
-Desculpe, sou Stefan.. Eu disse ajudando-a a levantar.
-Obrigado, me chamo Elena, anel legal. Ela disse olhando para o meu anel.
-Ah..é de família, esquisito não é? Perguntei fitando-a.
Eu senti um cheiro de sangue, ela devia ter machucado alguma coisa.
 -Não, não é só...diferente. Disse Elena sorrindo. - O que foi?
-Machucou alguma coisa?Perguntei preocupado.
-Eu não sei, deixa eu ver. Apoiando-se em uma pedra para levantar a barra da calça.
Ela tinha machucado o tornozelo, eu me preocupei, eu não poderia perder o controle com ela ali.
-Cuide disso. Eu disse.
Logo eu sai daquele lugar, eu tinha que me afastar, se não, eu não teria mais controle de mim mesmo.
Logo ela saiu um pouco assustadas de lá, ela tem motivos para isso: em um momento eu estava lá, em outro não. Eu percebi que ela tinha esquecido seu diário no chão, então eu resolvi entregar quando o Sol abaixasse...
                                                                          ***
Elena tinha feito um lanche simples para comer, não estava com muita fome, quando escuta a campainha:
-Stefan? Disse Elena um pouco surpresa.
-Oi, é...desculpe vir sem avisar, eu queria ver se estava bem.
-Eu estou bem sim, foi só um machucado de leve, mesmo assim obrigada.
-Não há de que. Disse Stefan entregando o diário á Elena.
-Meu diário. Disse Elena pegando.
-Não se preocupe, eu não li.
-Por que não? Outra pessoa leria.
-Eu não gostaria que lessem o meu, então...
-Você tem um diário?
Stefan assentiu.
-Eu já vou indo então.
-Até amanhã? perguntou Elena.
-Até amanhã.
Elena subiu para o seu quarto, guardou seu diário atrás de um quadro, se jogou na cama e tentou dormir um pouco.
                                                                     ***

Stefan estava em seu quarto, não podia negar o fato de estar pensando em Elena, quando sente algo diferente.
Um corvo com asas grandes e negras entra peja janela de seu quarto e voa sobre Stefan e some na escuridão.
Stefan percebe uma silhueta na janela atrás dele, no mesmo instante ele se vira e no meio da escuridão v~e um rosto que parecia familiar a sua mente.
-Damon....
-Olá irmãozinho. Disse com um sorriso maléfico no rosto.

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